Qualidade física do solo sob floresta secundária, leguminosas arbóreas e pastagem degradada

Lucas Luís Faustino, Claúdio Roberto Marciano, Gabriel Ramatis Pugliese Andrade

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da revegetação com espécies leguminosas florestais, para a recuperação da qualidade física de um Argissolo Vermelho-Amarelo sob pastagem degradada, localizado em uma paisagem tropical de declive acentuado no Sudeste brasileiro. Amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0–0,10 e 0,10–0,20 m em áreas sob Acacia auriculiformis (acácia), Mimosa caesalpiniifolia (sabiá), Inga edulis (ingá), floresta secundária (capoeira) e pastagem degradada. A resistência tênsil (TS) foi avaliada em agregados das classes de tamanhos de 8,0–12,5 e de 12,5–19,0 mm
para as variáveis TS 8 e TS 12.5, respectivamente. Os menores valores médios dessas duas variáveis ocorreram sempre sob pastagem (TS 8 de 37,1 kPa e TS 12.5 de 22,7 kPa, para a camada de 0–0,10 m; e TS 8 de 39,2 kPa e TS 12.5 de 22,8 kPa, para a camada de 0,10–0,20 m). As maiores médias foram obtidas sob capoeira (TS 8 de 62,2 kPa, para a camada de 0–0,10 m) e sabiá (TS 12.5 de 46,0 kPa, para a camada de 0–0,10 m; e TS 8 de 53,0 kPa e TS 12.5 de 51,4 kPa, para a camada de 0,10–0,20 m). A revegetação de terras com leguminosas arbóreas recupera a qualidade física do solo, uma vez que os valores de TS sob essas coberturas apresentam-se predominantemente mais próximos dos TS da floresta secundária do que dos da pastagem degradada.


Palavras-chave


Acacia auriculiformis; Inga edulis; Mimosa caesalpiniifolia; agregado do solo; resistência tênsil

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