Uso de goma de soja como emulsificante em dietas para poedeiras comerciais

Rosemary Pereira de Pedro Souza, Antonio Carlos de Laurentiz, Glaucia Amorim Faria, Rosemeire da Silva Filardi, Érica do Santos Mello

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da inclusão de goma de soja (Glycine max) na dieta de poedeiras comerciais sobre a produção de ovos, a qualidade externa e interna dos ovos, e a viabilidade econômica, bem como da temperatura e do tempo de armazenamento sobre a estabilidade oxidativa dos ovos. Cento e oitenta poedeiras Lohmann-LSL com 40 semanas de idade foram alimentadas com 0, 1, 2, 3, 4 e 5% de goma de soja na dieta. Na análise econômica, foram considerados o desempenho produtivo médio das poedeiras e o custo da ração. Para a avaliação da estabilidade oxidativa, os ovos foram armazenados à temperatura ambiente (~ 30oC) ou sob refrigeração (5oC) por 0, 7 e 21 dias. A inclusão de goma de soja na dieta aumentou o consumo de ração e também a produção, o peso médio e a massa dos ovos. A goma de soja melhorou os parâmetros de qualidade externa e interna dos ovos, mas reduziu a unidade de Haugh. A estabilidade oxidativa foi maior nos ovos de galinhas alimentadas com 4% de goma, a 5oC, por 21 dias; entretanto, o maior retorno econômico foi com 1% de goma. A inclusão de goma de soja promove melhorias na produção, na qualidade externa e interna, e na estabilidade oxidativa dos ovos de poedeiras comerciais.

Palavras-chave


qualidade de ovos; lecitina; estabilidade oxidativa; desempenho; fosfatidilcolina

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