Desempenho agronômico de alho infectado e de alho livre de vírus com diferentes tamanhos de bulbos e bulbilhos

Josué Clock Marodin, Francisco Vilela Resende, André Gabriel, Rovilson José de Souza, Juliano Tadeu Vilela de Resende, Cristhiano Kopanski Camargo, André Ricardo Zeist

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de um clone de alho submetido a condições de infecção viral e livre de vírus, com base na classificação por tamanho de bulbos e bulbilhos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de bulbilhos infectados com vírus ou não infectados, obtidos de bulbos de quatro classes de tamanho e de bulbilhos com três diâmetros de peneira. Avaliaram-se as características vegetativas e a produção das plantas. As plantas infectadas por complexos virais apresentaram redução na emergência (8,4%), na altura de planta (9,8%) e na produção comercial de bulbos (39,4%), além de menor massa média de bulbos e bulbilhos. O clone livre de vírus teve maior produção de bulbos nas classes 5 (42‒47 mm), 6 (47‒56 mm) e 7 (>56 mm), bem como menor influência no padrão comercial, em razão da variação do tamanho do alho-semente. No clone infectado, os bulbos de classe 6 e os bulbilhos de peneira 1 (15×25) produziram bulbos de maior valor comercial. O alho-semente livre de vírus e com bulbos e bulbilhos de tamanho médio e grande produz bulbos de maior valor comercial, enquanto, para o alho infectado, isto só é possível com o alho de maior tamanho.

Palavras-chave


Allium sativum; alho-semente; desenvolvimento vegetativo; classificação comercial

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