Características morfométricas de equinos da raça Mangalarga Marchador determinadas por modelos não lineares

Felipe Amorim Caetano de Souza, Tales Jesus Fernandes, Fabiana Oliveira Cunha, Rafaela Aparecida Ribeiro, Fabiana Rezende Muniz, Sarah Laguna Conceição Meirelles, Joel Augusto Muniz, Raquel Silva Moura

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de características morfométricas de equinos Mangalarga Marchador por meio de modelos não lineares. Utilizou-se o método transversal para coletar dados de altura da cernelha (AC), comprimento corporal (CC) e perímetros torácico (PT) e de canela (PC) de 200 cavalos (75 machos e 125 fêmeas não gestantes), com idade entre 6 e 153 meses. Os parâmetros dos modelos não lineares de Brody, de Gompertz, logístico e de Von Bertalanffy foram estimados com uso do programa R. A comparação e a seleção dos modelos foi realizada por meio do coeficiente de determinação, do desvio-padrão residual e do critério de informação de Akaike corrigido. Nas fêmeas adultas, AC, CC, PT e PC variaram entre 146,45–148,34, 148,59–151,64, 179,07–182,88 e 18,25–18,76 cm, respectivamente. Nos machos, AC, CC e PC variaram entre 148,55–151,80, 150,77–154,88 e 18,95–19,41 cm, respectivamente. O modelo logístico é o mais indicado para expressar o crescimento em AC em machos e fêmeas, bem como em CC e PC em machos, enquanto o de Brody é o melhor preditor de AC, CC, PT e PC em fêmeas. O aumento nos valores das medidas morfométricas é mais rápido e homogêneo entre as idades de 6 a 24 meses, e estabiliza-se aos 60 meses em ambos os sexos.


Palavras-chave


Equus caballus; Brody; Gompertz; logístico; modelagem; von Bertalanffy

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