Dose econômica de nitrogênio para fertirrigação da cultura do milho verde no semiárido brasileiro
Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar a dose de nitrogênio para fertirrigação associada à máxima produtividade de milho verde (Zea mays) com menor custo de produção, em duas safras agrícolas no semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, e os tratamentos consistiram em doses de N (0, 80, 160 e 240 kg ha-1), na forma de ureia, via irrigação por gotejamento. A cultivar utilizada foi o híbrido Bt Feroz. As características avaliadas foram: número e massa de espigas comercializáveis, renda bruta, renda líquida e taxa de retorno. As maiores quantidades de espigas comercializáveis foram alcançadas com 152,52 kg ha-1 de N no verão (41.183,84 espigas por hectare) e 190,31 kg ha-1 de N no inverno (53.291,25 espigas por hectare). Nas duas safras, houve variação nos custos de produção entre R$ 2.422,12 ha-1 e R$ 3.320,95 ha-1 sem N e com 240 kg ha-1 de N, respectivamente. A safra de inverno apresentou maior produtividade e rentabilidade de espigas verdes com fertirrigação com 160 kg ha-1 de N. No semiárido brasileiro, a máxima produtividade de milho verde com menor custo de produção é alcançada com a fertirrigação com 90 kg ha-1 de N, em ambas as colheitas.
Palavras-chave
Zea mays; custos de produção; taxa de retorno
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