Dose econômica de nitrogênio para fertirrigação da cultura do milho verde no semiárido brasileiro

Ênio Gomes Flôr Souza, Ellen Abreu da Cruz, Rafaela Felix da França, José Madson da Silva, Aurélio Paes Barros Júnior, Francisco Bezerra Neto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a dose de nitrogênio para fertirrigação associada à máxima produtividade de milho verde (Zea mays) com menor custo de produção, em duas safras agrícolas no semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, e os tratamentos consistiram em doses de N (0, 80, 160 e 240 kg ha-1), na forma de ureia, via irrigação por gotejamento. A cultivar utilizada foi o híbrido Bt Feroz. As características avaliadas foram: número e massa de espigas comercializáveis, renda bruta, renda líquida e taxa de retorno. As maiores quantidades de espigas comercializáveis foram alcançadas com 152,52 kg ha-1 de N no verão (41.183,84 espigas por hectare) e 190,31 kg ha-1 de N no inverno (53.291,25 espigas por hectare). Nas duas safras, houve variação nos custos de produção entre R$ 2.422,12 ha-1 e R$ 3.320,95 ha-1 sem N e com 240 kg ha-1 de N, respectivamente. A safra de inverno apresentou maior produtividade e rentabilidade de espigas verdes com fertirrigação com 160 kg ha-1 de N. No semiárido brasileiro, a máxima produtividade de milho verde com menor custo de produção é alcançada com a fertirrigação com 90 kg ha-1 de N, em ambas as colheitas.

Palavras-chave


Zea mays; custos de produção; taxa de retorno

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