Zoneamento agrícola de risco climático para o o cultivo de Physalis peruviana no Sudeste do Brasil

Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido, Rafael Madureira Batista, José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes, Cícero Teixeira Silva Costa, Adriana Ferreira de Moraes-Oliveira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi elaborar o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC) para Physalis peruviana, por meio das exigências térmicas e hídricas da cultura na região Sudeste do Brasil. Foram utilizados dados de temperatura do ar (TAR) e precipitação (PANO) de 1.530 estações meteorológicas que contemplam toda a região. As regiões foram consideradas climaticamente favoráveis ao physalis quando a TAR foi entre 13 e 18ºC e PANO entre 1.000 e 2.000 mm por ano. As regiões com TAR acima de 30ºC ou abaixo de 13ºC foram consideradas inaptas. Os mapas foram construídos a partir dessas informações e por meio do uso de tecnologias de mapeamento, para identificar as características climáticas e estabelecer as classes de aptidão agrícola como aptas, inaptas e marginais para o cultivo de physalis. A região Sudeste apresentou variação térmica de 16,5 a 22,6°C e amplitude hídrica de 800 a 2.800 mm. O ZARC mostra que 10% da região Sudeste do Brasil são climaticamente aptos ao cultivo do Physalis peruviana, o que corresponde às regiões: central/sul de Minas Gerais, oeste do Rio de Janeiro/Espírito Santo e leste/sul de São Paulo.

Palavras-chave


risco climático; agrometeorologia; modelagem; big data

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