Zoneamento agrícola de risco climático para o o cultivo de Physalis peruviana no Sudeste do Brasil
Resumo
O objetivo deste trabalho foi elaborar o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC) para Physalis peruviana, por meio das exigências térmicas e hídricas da cultura na região Sudeste do Brasil. Foram utilizados dados de temperatura do ar (TAR) e precipitação (PANO) de 1.530 estações meteorológicas que contemplam toda a região. As regiões foram consideradas climaticamente favoráveis ao physalis quando a TAR foi entre 13 e 18ºC e PANO entre 1.000 e 2.000 mm por ano. As regiões com TAR acima de 30ºC ou abaixo de 13ºC foram consideradas inaptas. Os mapas foram construídos a partir dessas informações e por meio do uso de tecnologias de mapeamento, para identificar as características climáticas e estabelecer as classes de aptidão agrícola como aptas, inaptas e marginais para o cultivo de physalis. A região Sudeste apresentou variação térmica de 16,5 a 22,6°C e amplitude hídrica de 800 a 2.800 mm. O ZARC mostra que 10% da região Sudeste do Brasil são climaticamente aptos ao cultivo do Physalis peruviana, o que corresponde às regiões: central/sul de Minas Gerais, oeste do Rio de Janeiro/Espírito Santo e leste/sul de São Paulo.
Palavras-chave
risco climático; agrometeorologia; modelagem; big data
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