Resistência de Manihot esculenta e seus híbridos intraespecíficos à mosca-branca Aleurothrixus aepim (Hemiptera: Aleyrodidae)

Willem Henrique Lima, Rudiney Ringenberg, Marilene Fancelli, Carlos Alberto da Silva Ledo

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de Manihot esculenta e de seus híbridos (M. esculenta x M. esculenta ssp. flabellifolia e M. esculenta x M. esculenta ssp. peruviana) à mosca-branca (Aleurothrixus aepim). O ensaio foi realizado em estufa, de outubro a dezembro de 2015, e foi baseado em delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos (oito genótipos). As variáveis e repetições avaliadas foram as seguintes: duração das fases de desenvolvimento da mosca-branca (nove repetições); viabilidade da ninfa (nove repetições); viabilidade da fase de ovo (cinco repetições); período de incubação (cinco repetições); e número de ovos (três repetições). A contagem do número de tricomas (nove repetições) e a análise colorimétrica (nove repetições) também foram realizadas. O genótipo 'Ecuador 72' apresentou o menor valor de viabilidade da fase jovem de desenvolvimento (44,89%), o que mostra o efeito de antibiose sobre A. aepim. O genótipo FLA 003 (um acesso silvestre de M. esculenta ssp. flabellifolia) e os híbridos F1 011 (M. esculenta x M. esculenta ssp. flabellifolia) e PE 001 (M. esculenta x M. esculenta ssp. peruviana) apresentaram níveis de resistência caracterizada por antixenose e foram os menos preferidos para oviposição. Os genótipos 'Ecuador 72', FLA 003, F1 011 e PE 001 podem ser usados como fontes para a obtenção de novas cultivares resistentes de mandioca.


Palavras-chave


antibiose; antixenose; pragas; resistência varietal; mandioca silvestre

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