Diversidade fenotípica e qualidade das carcaças de caprinos crioulos com potencial genético quanto à resistência à verminose

Vanessa dos Santos Neri, Jose Lindenberg Rocha Sarmento, Laylson da Silva Borges, Tatiana Saraiva Torres, Luciano Silva Sena, Max Brandao de Oliveira, Antonio de Sousa Junior

Resumo


O objetivo deste trabalho foi caracterizar fenotipicamente caprinos crioulos das raças Moxotó, Azul, Canindé, Repartida, Marota e Graúna, em comparação às raças exóticas Boer, Anglo Nubiana e Alpina, para identificar grupos genéticos de maior potencial para qualidade de carcaça e resistência à verminose. Dados de medidas morfométricas foram obtidos quanto à contagem de ovos de vermes por grama de fezes (OVGF), ao escore Famacha, às medidas de carcaça e ao peso corporal de 308 animais de uma fazenda no Estado do Piauí. Os caprinos Repartida apresentaram a maior média de altura de cernelha (61,55 cm) e altura de garupa (62,16 cm), e os caprinos Moxotó, o maior comprimento de orelha (13,45 cm). A raça Moxotó apresentou as maiores médias de carcaça e peso corporal. O menor peso corporal médio foi dos caprinos Azul (24,35 kg), e o menor valor de OVGF foi o dos caprinos Repartida (200 ovos por grama de fezes). Para o escore Famacha, a média foi 2,77. O método da ligação média foi o que melhor resumiu a informação dos dados morfométricos e de carcaça. O uso de medidas morfométricas e de carcaça apresentou resultados satisfatórios na caracterização fenotípica dos animais. Os caprinos crioulos, considerados resistentes à verminose e com características de carcaça de boa qualidade, poderão ser indicados para programas de conservação e melhoramento genético.

Palavras-chave


características de carcaça; recursos genéticos; morfometria; resistência

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