Caracterização e atividade biológica de taninos condensados de leguminosas forrageiras tropicais
Resumo
O objetivo deste trabalho foi caracterizar taninos condensados de seis leguminosas forrageiras e determinar sua atividade biológica. Os monômeros propelargonidina, prodelfinidina e procianidina foram analisados, assim como taninos condensados extraíveis (TCE), taninos condensados ligados a proteínas (TCLP) e ligados a fibras (TCLF), massa molecular, grau de polimerização, índice de polidispersão e atividade biológica, por meio de proteínas precipitadas por fenóis (PPF), em folhas das leguminosas Cajanus cajan, Gliricidia sepium, Stylosanthes capitata x Stylosanthes macrocephala (estilosantes), Flemingia macrophylla, Cratylia argentea e Mimosa caesalpiniifolia, e na casca desta última espécie. Foram observadas diferenças nas concentrações de TCE, TCLP, PPF e total de taninos condensados entre as espécies, mas não na de TCLF. O maior valor de TCLP ocorreu em F. macrophylla. O total de TC variou de não detectável em C. argentea à maior concentração em folhas de M. caesalpiniifolia, que contêm os maiores níveis de PPF. Não se observaram diferenças quanto ao grau de polimerização em estilosantes, F. macrophylla e M. caesalpiniifolia. Folhas de estilosantes, C. cajan e G. sepium, todas com total de TC entre 20 e 50 g kg-1, poderiam ser fontes benéficas de TC, se oferecidas como única fonte de alimentos em dietas de ruminantes.
A proporção prodelfinidina:procianidina variou de 10:80 (stylo) a 65:35 (F. machrophylla), e a propelargonidina é determinada somente em C. argentea.
Palavras-chave
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