Perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando em pré e pós-parto

Ana Paula Saldanha Franzoni, Joana Ribeiro da Glória, Anna Luiza Belli de Souza Alves Costa, Ronaldo Alves Martins, Thiago Fernandes Amaral, Rafael Alves de Azevedo, Ernane Ferreira Campos, Sandra Gesteira Coelho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi descrever o efeito da composição genética no escore de composição corporal (ECC), na produção total da lactação, e nos perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando sob mesmo manejo pré e pós-parto. Os grupos genéticos ½ (n=8), ¾ (n=10) e ≥⅞ (n=10) Holandês x Gir (HG) foram avaliados em uma mesma fazenda, e todos eles apresentaram curvas de lactação típicas. O tempo necessário para atingir o pico de produção não diferiu entre os grupos. Os grupos também não diferiram quanto ao tempo gasto para atingirem o menor ECC ou para recuperarem o ECC após o parto, nem quanto aos seus valores de ECC na semana da primeira ovulação, ao número de semanas requeridas para primeira ovulação e ao tempo de serviço. No entanto, vacas ½ HG tiveram maior ECC ao parto, mas também maior perda de ECC no pós-parto. Já a produção total de leite na lactação e as concentrações de insulina no plasma de vacas ¾ HG no pós-parto foram similares aos das vacas selecionadas para produção de leite. O uso de parâmetros obtidos com vacas Holandesas para determinação do manejo em fazenda com vacas cruzadas pode ter consequências indesejáveis, uma vez que esses animais apresentam perfis metabólico e hormonal distintos.


Palavras-chave


Bos indicus; Bos taurus; GH; IGF-1; curva de lactação; período de transição

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