Silício e ágar no desenvolvimento in vitro de crista-de-galo (Amaranthaceae)

Franscinely Aparecida de Assis, Genaina Aparecida de Souza, Gabrielen de Maria Gomes Dias, Gleice Aparecida de Assis, Filipe Almendagna Rodrigues, Moacir Pasqual, Bárbara Nogueira Souza Costa, Fabio Janoni Carvalho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de concentrações de silício e ágar no desenvolvimento in vitro de crista-de-galo (Celosia cristata) (Amaranthaceae). Análises fitotécnicas, anatômicas e ultraestruturais foram conduzidas em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x3, com quatro concentrações de ácido silícico (0,0, 0,5, 1,0 e 1,5 g L-1) e três de ágar (5,5, 8,0 e 10,5 g L-1), no total de 12 tratamentos com sete repetições. Explantes de C. cristata foram inoculados in vitro em meio de cultura Murashige & Skoog (MS ), com 30 g L-1 de sacarose. As análises foram realizadas 30 dias após a inoculação. As características fitotécnicas melhoram com a concentração de ágar a 8,0 g L-1, e a associação dessa concentração com 1,0 g L-1 de silício contribui ainda para a melhoria dos atributos anatômicos, principalmente a largura do limbo foliar e a espessura dos parênquimas paliçádico e esponjoso, o que colabora para o desenvolvimento de C. cristata. Nenhuma das combinações avaliadas de silício e ágar contribui para deposição de Si na epiderme foliar dessa espécie ornamental.


Palavras-chave


Celosia cristata; agente geleificante; micropropagação; planta ornamental; ácido silícico

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