Suplementação com progesterona oral para gado de corte após a inseminação em programas de IATF

Marcus Vinícius Galvão Loiola, Rodrigo Freitas Bittencourt, Alessandra Soares Rodrigues, Priscila Assis Ferraz, Marcos Chalhoub Coelho Lima, Caio Victor Damasceno Carvalho, Antonio de Lisboa Ribeiro Filho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação com acetato de melengestrol (MGA), após a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sobre a taxa de concepção de fêmeas bovinas da raça Nelore, de acordo com a ciclicidade durante o protocolo, a expressão do estro entre a retirada do dispositivo intravaginal e a inseminação, e o diâmetro do maior folículo no momento da inseminação, para determinar preditores da utilização do MGA. Fêmeas multíparas lactantes (577) foram submetidas a um protocolo hormonal de sincronização da ovulação. No dia -2 do protocolo, foram pintadas com bastão marcador na base da cauda. No dia 0, foram avaliadas em relação à expressão do estro; a mensuração do diâmetro do folículo pré-ovulatório (DFOL) foi feita por ultrassonografia, e a inseminação artificial foi realizada. Os animais foram distribuídos em dois grupos experimentais de acordo com a suplementação ou não com 0,50 mg de MGA entre 13 e 18 dias após IATF. O diagnóstico de gestação foi realizado por exame ultrassonográfico 35 dias após IATF. Um efeito positivo do tratamento com MGA sobre a taxa de concepção ocorreu, em geral, nos animais em anestro, independentemente da expressão do estro. Nos animais tratados com MGA, apenas os com DFOL acima de 14 mm apresentaram melhores taxas de concepção que o grupo-controle.


Palavras-chave


anestro; bovino; fertilidade; inseminação; acetato de melengestrol

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