Epidemiologia e estratégias para o manejo químico do míldio-pulverulento em mangueira

Amado Pérez-Rodríguez, Abraham Monteón-Ojeda, José Antonio Mora-Aguilera, Elías Hernández-Castro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar estratégias fitossanitárias para o controle químico do míldio-da-mangueira (Oidium mangiferae), baseadas na alternação de princípios ativos com diferentes modos e sítios de ação, e determinar as condições ambientais e epidemiológicas que favorecem o desenvolvimento da doença. O experimento foi realizado em Guerrero, México, em pomares comerciais, no âmbito de um programa para o desenvolvimento de estratégias de pulverização com fungicida. Curvas epidêmicas foram utilizadas em análises temporais da doença quanto à: incidência; área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); severidade; e sazonalidade dos conídios e sua relação com parâmetros meteorológicos. A doença foi mais bem controlada com a aplicação de fungicida sistêmico seguido de fungicida de contato, com atividade multissítio. Os primeiros sintomas apareceram 30 dias após a emissão dos brotos, e os estádios fenológicos mais sensíveis (críticos) foram o de floração completa e o de frutos com 8–15 mm. As condições ótimas para o desenvolvimento do oídio, que maximizam a densidade de esporos no ar, são temperatura acima de 30°C e umidade relativa superior a 90%.

Palavras-chave


Mangifera indica; Oidium mangiferae; epidemia; resistência a fungicidas; manejo integrado de pragas; fungicidas multilocais

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