Formas de fósforo em folhas e suas relações com a composição do mosto e a produção em videiras

Rogério Piccin, Rafael Da Rosa Couto, Roque Júnior Sartori Bellinaso, Luciano Colpo Gatiboni, Lessandro De Conti, Lucas Antonio Telles Rodrigues, Luiza Michelon Somavilla, Matheus Severo de Souza Kulmann, Gustavo Brunetto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar as formas de fósforo em folhas e suas relações com a composição do mosto e a produção em videiras cultivadas em um Argissolo Vermelho distrófico típico, com diferentes teores de P disponível. Dois experimentos foram realizados com cultivares de Vitis vinifera, um com uvas 'Tannat' e outro com 'Cabernet Franc'. O experimento 1 consistiu de dois vinhedos de 'Tannat', com os seguintes teores de fósforo no solo: V1, 11,8 mg kg-1 de P; e V2, 34,6 mg kg-1 de P. O experimento 2 consistiu de dois vinhedos de 'Cabernet Franc', com os seguintes teores de fósforo no solo: V1, 16,0 mg kg-1 de P; e V2, 37,0 mg kg-1 de P. Coletaram-se as folhas ao florescimento (FL) e ao início da maturação (IM), e, após a preparação delas, analisaram-se as formas de P. A produtividade e a composição do mosto foram avaliadas. A maior produtividade foi observada no V2 do experimento 1 e no V2 do experimento 2. O teor total de P e suas formas nas folhas ao FL e IM não apresentam relação com os parâmetros produtivos; no entanto, o teor de P total nas folhas apresenta relação com o teor de antocianinas no mosto de videiras 'Tannat'. Portanto, o fracionamento de P nas folhas não prediz a produtividade da videira nem a composição do mosto.


Palavras-chave


Vitis vinifera; fracionamento químico de P no tecido; produção de uva; análise do mosto; adubação fosfatada

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