Estimativa do plastocrono das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Chardonnay' na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul

André Ricardo Zeist, Tiago Camponogara Tomazetti, Márcia Denise Rossarolla, Cleber Maus Alberto, Clevison Luiz Giacobbo, Leocir José Welter

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar o plastocrono das variedades de videira 'Cabernet Sauvignon' e 'Chardonnay' na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido em 2010, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com as videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Chardonnay' cultivadas nos municípios de Itaqui, São Borja e Maçambará, denominados locais 1, 2 e 3, respectivamente. Realizou-se o monitoramento fenológico das variedades desde o início da brotação até a realização da desponta dos ramos. A soma térmica diária (STd, oC dia) foi calculada a partir das temperaturas cardinais para o aparecimento de nós em videira (10, 25 e 35ºC), enquanto a soma térmica acumulada (STa, ºC dia) foi obtida pela soma da STd. O plastocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão linear entre o número de nós por sarmento e a STa. Nos três locais, tanto 'Cabernet Sauvignon' como 'Chardonnay' necessitaram de graus-dia de 10°C e STa de 810°C para completar o ciclo desde o início da brotação até o fim da floração. Os plastocronos estimados das variedades 'Cabernet Sauvignon' e 'Chardonnay', na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, foram de 40,4 e 49,7ºC dia por nó, respectivamente.

Palavras-chave


Vitis vinifera; graus-dia; desenvolvimento da planta; temperatura; soma térmica; viticultura

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