Aceitabilidade por novilhas Girolando e valor nutricional da palma orelha-de-elefante-mexicana armazenada por diferentes períodos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutricional da palma orelha-de-elefante-mexicana (OEM) (Opuntia stricta), armazenada por diferentes períodos, e sua aceitabilidade por novilhas Girolando. Foram utilizadas cinco novilhas distribuídas em quadrado latino 5x5. Os tratamentos foram os seguintes: palma OEM, sem armazenamento; OEM armazenada por três períodos pós-colheita – 7, 14 e 21 dias; e palma‑miúda (PM) (Nopalea cochenillifera) sem armazenamento, como tratamento controle. As dietas oferecidas aos animais foram compostas de palmas dos diferentes tratamentos, assim como silagem de cana-de-açúcar e farelo de soja, e foram avaliadas quanto à composição químico-bromatológica, consumo e digestibilidade dos nutrientes. O comportamento ingestivo das novilhas foi avaliado. A palma OEM não diferiu da PM quanto à matéria orgânica, proteína bruta, fibra em detergente neutro corrigida quanto às cinzas e proteína, carboidratos não fibrosos, carboidratos totais, extrato etéreo e matéria mineral; no entanto, a palma OEM diferiu da PM quanto à matéria seca e à fibra em detergente neutro indigestível, quando armazenada por diferentes períodos. O peso das novilhas variou em 1,35 kg, com a baixa inclusão de concentrado na dieta. A palma orelha-de-elefante-mexicana mantém constante seu valor nutricional e sua aceitabilidade pelas novilhas Girolando, após armazenamento por diferentes períodos até 21 dias.
Palavras-chave
Nopalea cochinellifera; Opuntia stricta; Semiárido brasileiro; palma-miúda; palma-forrageira; pós-colheita
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