Ajuste de modelos de crescimento em frangos de corte

Leandro Félix Demuner, Diana Suckeveris, Julian Andrez Muñiz, Vinicius Camargo Caetano, Cesar Gonçalves de Lima, Daniel Emygdio de Faria Filho, Douglas Emygdio de Faria

Resumo


O objetivo deste trabalho foi investigar os ajustes dos modelos de crescimento Gompertz, Logístico, von Bertalanffy e Richards em frangos fêmeas e machos das linhagens Cobb 500, Ross 308 e Hubbard Flex. Foram inicialmente utilizados 1.800 frangos, alojados aleatoriamente em 36 unidades experimentais, com seis repetições por linhagem e sexo, alimentados à vontade com ração, de acordo com o gênero, e criados até 56 dias de idade. A partir do peso vivo médio semanal de cada linhagem e sexo, realizou-se a estimação dos parâmetros dos modelos, por meio dos mínimos quadrados ordinários, ponderados pelo inverso da variância do peso e ponderados com estrutura de erros autocorrelacionados de primeira ordem. Modelos ponderados e modelos ponderados com autocorrelação apresentaram valores diferentes dos parâmetros comparados aos modelos não ponderados, mudando o ponto de inflexão da curva e de acordo com o coeficiente de determinação ajustado, e o desvio padrão do resíduo e os critérios de informação de Akaike apresentaram os melhores ajustes. Entre os modelos estudados, os de Richards e Gompertz resultaram nos melhores ajustes em todas as situações, com as estimativas mais reais dos parâmetros. Porém, o modelo ponderado de Richards, com ou sem ponderação com o modelo autorregressivo de primeira ordem AR (1), apresentou os melhores ajustes em fêmeas e machos, respectivamente.


Palavras-chave


erros autocorrelacionados; modelo autorregressivo; avicultura; homogeneidade da variância; modelos matemáticos; estruturas de ponderação

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