Produtividade e valor nutritivo da silagem de milho em consórcio com gramíneas perenes tropicais

Nídia Raquel Costa, Marcelo Andreotti, Carlos Alexandre Costa Crusciol, César Gustavo da Rocha Lima, André Michel de Castilhos, Daniel Martins Souza, Carolina dos Santos Batista Bonini, Cristiano Magalhães Pariz

Resumo


O objetivo deste trabalho foi comparar a produtividade e o valor nutritivo da silagem de milho em consórcio com capim-marandu (Urochloa brizantha 'Marandu') ou capim-tanzânia (Megathyrsus maximus 'Tanzânia') aos da silagem de milho em monocultivo, bem como avaliar a pastagem estabelecida nos sistemas consorciados durante duas estações de cultivo (2010–2011 e 2011–2012), em Cerrado brasileiro de baixa altitude. Os tratamentos consistiram de três sistemas de cultivo: milho em monocultivo, milho em consórcio com capim-marandu e milho em consórcio com capim-tanzânia, em quatro repetições. O cultivo consorciado diminuiu a produtividade de massa seca de forragem de milho para silagem; porém, devido à adição do capim, a produtividade total de massa seca (milho + capim) foi similar entre os tratamentos. O consórcio também não afetou negativamente os componentes de produção e as características morfológicas do milho. Os sistemas de cultivo produziram silagens com bons valores nutricionais, e a inclusão de forrageiras tropicais aumentou os teores de fibra na silagem. O consórcio do milho com gramíneas perenes tropicais é viável para a produção de grandes quantidades de silagem com boa qualidade nutricional. A produção de forragem (silagem + pastagem) desses sistemas consorciados é similar à do milho em monocultivo em regiões tropicais e tem a vantagem de proporcionar pastagem na entressafra.


Palavras-chave


Megathyrsus maximus; Urochloa brizantha; Zea mays; Cerrado; sistema consorciado

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