Perfil de ácidos graxos do leite de vacas Holandesas x Gir em diferentes manejos de pastagem de capim-marandu

Bárbara Cardoso da Mata e Silva, Norberto Mario Rodriguez, Mirton José Frota Morenz, Marco Antônio Sundfeld da Gama, Carlos Eugênio Martins, Domingos Sávio Campos Paciullo, Carlos Augusto de Miranda Gomide, Albert José dos Anjos, Afrânio Silva Madeiro, Fernando César Ferraz Lopes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ácidos graxos (AG) do leite de vacas Holandesas x Gir submetidos a dois tipos de manejo de pastejo (períodos de descanso fixo e variável) de pastagem de Urochloa brizantha 'Marandu'. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições de área de pastagem (blocos) por tratamento e quatro vacas por bloco. A produção e a composição do leite não foram influenciadas pelas estratégias de pastejo. Não houve efeito dos tratamentos sobre as proporções (g 100 g-1 de AG totais) dos principais AG (palmítico, linoleico e α-linolênico) do pasto, mas suas ingestões (gramas por dia) foram influenciadas pelas diferenças de ingestão de matéria seca da forragem. As concentrações dos AG no plasma e na gordura do leite não foram influenciadas pelos tratamentos. As concentrações dos ácidos rumênico, vacênico, oleico e α-linolênico na gordura do leite variaram de 0,71 a 0,93, 1,40 a 1,50, 19,40 a 19,70 e 0,39 a 0,43 g 100 g-1 de AG totais, respectivamente. As estratégias de pastejo de U. brizantha 'Marandu' não alteram o perfil de ácidos graxos do leite das vacas.

Palavras-chave


Urochloa brizantha; ácido linoleico conjugado; ácido rumênico; gramínea tropical

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