Perfil de ácidos graxos do leite de vacas Holandesas x Gir em diferentes manejos de pastagem de capim-marandu
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ácidos graxos (AG) do leite de vacas Holandesas x Gir submetidos a dois tipos de manejo de pastejo (períodos de descanso fixo e variável) de pastagem de Urochloa brizantha 'Marandu'. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições de área de pastagem (blocos) por tratamento e quatro vacas por bloco. A produção e a composição do leite não foram influenciadas pelas estratégias de pastejo. Não houve efeito dos tratamentos sobre as proporções (g 100 g-1 de AG totais) dos principais AG (palmítico, linoleico e α-linolênico) do pasto, mas suas ingestões (gramas por dia) foram influenciadas pelas diferenças de ingestão de matéria seca da forragem. As concentrações dos AG no plasma e na gordura do leite não foram influenciadas pelos tratamentos. As concentrações dos ácidos rumênico, vacênico, oleico e α-linolênico na gordura do leite variaram de 0,71 a 0,93, 1,40 a 1,50, 19,40 a 19,70 e 0,39 a 0,43 g 100 g-1 de AG totais, respectivamente. As estratégias de pastejo de U. brizantha 'Marandu' não alteram o perfil de ácidos graxos do leite das vacas.
Palavras-chave
Urochloa brizantha; ácido linoleico conjugado; ácido rumênico; gramínea tropical
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