Desempenho da soja cultivada em solo hidromórfico e não hidromórfico com ou sem irrigação

Thiago Schmitz Marques da Rocha, Nereu Augusto Streck, Alencar Junior Zanon, Elio Marcolin, Mirta Teresinha Petry, Eduardo Lago Tagliapietra, Darlan Barlest, Kelin Pribs Bexaira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o cultivo de soja em solo hidromórfico ou não hidromórfico, com ou sem irrigação suplementar. Experimentos em campo com as cultivares TECIRGA 6070RR e A 6411RG foram realizados em terras altas (solos não hidromórficos) e em terras baixas (solos hidromórficos), que são tradicionalmente cultivadas com arroz irrigado. Determinaram-se, nas duas cultivares de soja, os seguintes parâmetros: índice de área foliar, estágios de desenvolvimento, partição de matéria seca e quantificação das trocas gasosas em nível foliar. Pequenos estresses hídricos, que comumente ocorrem por deficit ou excesso em áreas de soja cultivada em solo hidromórfico, não influenciam o desenvolvimento e a partição de matéria seca; porém, provocam reduções da condutância estomática, da taxa fotossintética e da evolução da área foliar. O cultivo de soja em solos hidromórficos faz com que as plantas sejam expostas ao estresse hídrico, até mesmo em anos com precipitação de chuvas bem distribuída ao longo da estação de crescimento, em razão da baixa capacidade de armazenamento de água desses solos.


Palavras-chave


Glycine max; trocas gasosas; irrigação; terras baixas

Texto completo:

PDF (English)


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461