Água aquecida e radiação UV-C no controle pós-colheita de Cryptosporiopsis perennans em maçãs

Vinícius Adão Bartnicki, Rosa Maria Valdebenito-Sanhueza, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Luis Antônio Suita de Castro, Mara Regina Rizzati, João Antônio Vargas de Souza

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a colonização de Cryptosporiopsis perennans na epiderme de maçãs e a eficiência da aplicação de água aquecida e radiação UV-C no controle desse patógeno. Em maçãs submetidas à inoculação de C. perennans, a colonização de lenticelas e das áreas adjacentes pelo patógeno foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura. A sensibilidade dos conídios de C. perennans aos tratamentos foi avaliada em suspensão aquosa, às temperaturas de 28, 45, 50 e 55°C, por 15 e 30 s, e às doses de radiação UV-C de 0,018, 0,037, 0,075, 0,150, 0,375, 0,750, 1,500 e 3,000 kJ m-2. Em maçãs submetidas à inoculação de C. perennans, foram avaliados os efeitos de 0,375, 0,750 e 1,500 kJ m-2 de radiação UV-C e da aspersão de água aquecida à 50°C, por 15 e 30 s no controle do patógeno. O fungo produziu abundante micélio e conídios nas lenticelas e nas áreas adjacentes, na epiderme das maçãs. A água aquecida a 50°C por 15 s e à dose de radiação de UV-C de 0,750 kJ m-2 reduzem em mais de 99% a sobrevivência de conídios. A aspersão de água aquecida a 50°C por 15 s e à dose de radiação de UV-C de 0,375 kJ m-2, controlam C. perennans em maçãs.

Palavras-chave


Malus domestica; desinfestação; podridão-olho-de-boi; pós-colheita; radiação UV-C; tratamento térmico

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