Fisiologia e produção da videira 'Niágara Rosada' nos sistemas de condução em espaldeira e em Y

Luz Angela Sanchez-Rodriguez, Carlos Tadeu Dias, Marcel Bellato Spósito

Resumo


O objetivo deste trabalho foi caracterizar as variáveis fisiológicas e produtivas da videira 'Niágara Rosada' (Vitis labrusca) nos sistemas de condução em espaldeira e em Y, nos dois primeiros anos de produção. Nos ciclos produtivos de 2014 e 2015, avaliaram-se os seguintes parâmetros: índice de área foliar, fotossíntese, transpiração, condutância estomática, área de superfície foliar, variáveis de produção e qualidade do fruto. No primeiro ano de produção, houve diferenças entre os sistemas de condução quanto às variáveis ecofisiológicas influenciadas pela área de superfície foliar dos dosséis. No segundo ano de produção, não houve diferenças entre as variáveis ecofisiológicas. O número de cachos por área de superfície foliar, a massa do cacho, o número de bagas por cacho e a produção por planta não apresentaram diferenças entre os sistemas de condução. Videiras do primeiro e do segundo ano de produção não apresentaram diferenças entre os sistemas de condução, quanto às relações entre área de superfície foliar e produção; porém, a produtividade foi superior no sistema em espaldeira, em função do maior número de plantas por hectare. Frutos produzidos no sistema em Y apresentaram maior quantidade de pigmentos, como antocianinas e flavonóis, do que aqueles no sistema em espaldeira, com a mesma a quantidade de sólidos solúveis totais.

Palavras-chave


Vitis labrusca; área de superfície foliar; fenologia; índice de área foliar; trocas gasosas

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