Compatibilidade anatômica de pereiras e marmeleiros enxertados nos porta-enxertos Pyrus calleryana e Chaenomeles sinensis

Evaldo Tadeu de Melo, Rafael Pio, Rodrigo Vieira Balbi, Cassiana Alves Ferreira, Fábio Akira Mori

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento dos enxertos e a caracterização anatômica de cultivares de pereira e marmeleiro enxertadas nos porta-enxertos Pyrus calleryana e Chaenomeles sinensis. Foram feitas avaliações quanto às percentagens dos enxertos brotados aos 60 dias e quanto ao comprimento e o diâmetro da brotação dos enxertos aos 120 dias. Cortaram-se porções caulinares da região da enxertia, em seções transversais e longitudinais, e o xilema secundário foi separado para comparação dos tecidos. As pereiras apresentaram bom desenvolvimento sobre o porta-enxerto P. calleryana, e os cortes anatômicos apresentaram tecidos vasculares conectados, o que não ocorreu quando as pereiras foram enxertadas em C. sinensis, em que os enxertos brotaram mas não se desenvolveram, e os tecidos vasculares não se conectaram. Os marmeleiros apresentaram bom desenvolvimento em ambos os porta-enxertos, em razão da boa conexão dos tecidos vasculares. A conexão dos tecidos vasculares é fundamental para o sucesso da enxertia. As espécies utilizadas não diferiram significativamente quanto a seus tecidos do xilema secundário. A incompatibilidade encontrada entre as pereiras e o porta-enxerto C. sinensis não é anatômica.


Palavras-chave


Cydonia oblonga; Pyrus communis x P. pyrifolia; enxertia intergenérica; enxertia interespecífica; anatomia de plantas; conexão vascular

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