Soma térmica em arroz de terras baixas irrigado por aspersão

Alex Cristiano Bartz, Martina Muttoni, Cleber Maus Alberto, Nereu Augusto Streck, Géter Alves Machado, Robson Giacomeli, Diogo Balbé Helgueira, Diogo da Silva Moura

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar métodos de cálculo da soma térmica e a duração das fases de desenvolvimento de arroz (Oryza sativa) de terras baixas irrigado por aspersão. O experimento foi realizado durante três anos agrícolas (2010/2011, 2011/2012 e 2014/2015), com cinco lâminas de irrigação, seis cultivares e quatro repetições. Seis métodos de cálculo da soma térmica foram avaliados: dois com a temperatura basal inferior; dois com as temperaturas basal inferior e ótima; e dois com as temperaturas basal inferior, ótima e superior. Para o cálculo da soma térmica, o ciclo de desenvolvimento da cultura foi dividido nas fases vegetativa, reprodutiva e de enchimento de grãos. Os métodos que utilizaram as três temperaturas cardinais apresentaram os menores coeficientes de variação na maioria das fases de desenvolvimento. Tanto as lâminas de irrigação quanto as cultivares de arroz influenciaram a soma térmica das fases de desenvolvimento. Quanto maior é a disponibilidade hídrica, menor é a duração do ciclo de desenvolvimento. Os valores de soma térmica dependem do método de cálculo.


Palavras-chave


Oryza sativa; grau-dia; lâmina de irrigação; fenologia; disponibilidade hídrica

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