Extrato de folhas de juazeiro com atividade acaricida sobre o ácaro-vermelho em algodoeiro

José Cláudio Barros Ferraz, Cláudia Helena Cysneiros Matos, Carlos Romero Ferreira de Oliveira, Maria das Graças Rosa de Sá, Antônia Gilciléia Cunha da Conceição

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade, a repelência, a eficiência e a fitotoxicidade do extrato aquoso de folhas de juazeiro (Ziziphus joazeiro) no controle do ácaro-vermelho, Tetranychus ludeni, em algodoeiro. Para a avaliação da toxicidade, colocaram-se fêmeas adultas de T. ludeni sobre discos foliares de algodoeiro pulverizados com extrato de juazeiro. O efeito repelente foi verificado em arenas que continham discos de folha de algodoeiro tratados ou não com o extrato aquoso. A eficiência de controle do extrato de juazeiro foi avaliada pela infestação de plantas de algodoeiro com fêmeas adultas do ácaro, seguida de pulverização com o extrato. A CL50 determinada foi de 3,54% (m/v), com mortalidade de 76,47% e efeito repelente. Houve eficiência de controle por 120 horas, com média de 78,02%, sem diferença significativa entre os intervalos de avaliação. As plantas de algodão não apresentaram fitotoxicidade. O extrato aquoso de juazeiro apresenta potencial como controle alternativo de T. ludeni em algodoeiro, em virtude de sua elevada toxicidade, efeito repelente e eficiência quanto à mortalidade, sem ser fitotóxico ao algodoeiro.


Palavras-chave


Gossypium hirsutum; Tetranychus ludeni; Ziziphus joazeiro; mortalidade; extrato vegetal; toxicidade

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