Qualidade de mudas clonais de Piptocarpha angustifolia em diferentes substratos renováveis e estações do ano

Carlos André Stuepp, Ivar Wendling, Henrique Soares Koehler, Katia Christina Zuffellato-Ribas

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes composições de substratos renováveis e estações do ano na qualidade de mudas clonais de Piptocarpha angustifolia. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x6 (quatro estações do ano x seis composições de substratos). Os substratos avaliados foram: S1, substrato comercial à base de casca de pinus e fibra de coco (FC); S2, casca de arroz carbonizada (CAC); S3, FC fibrosa e granulada; S4, 50% FC e 50% CAC; S5, 30% FC e 70% CAC; e S6, 70% FC e 30% CAC. Miniestacas de 8±1 cm foram plantadas em tubetes de 110 cm3 e acondicionadas em casa de vegetação, nas quatro estações do ano. Avaliaram-se as variáveis: sobrevivência e número de raízes aos 70 dias; sobrevivência e emissão de brotos aos 100 dias; enraizamento, altura da parte aérea, diâmetro do coleto e suas relações; facilidade de retirada dos tubetes; agregação ao substrato; e taxa de multiplicação aos 130 dias. A maior relação CAC/FC favoreceu o crescimento de mudas com melhor qualidade, e S5 foi o substrato mais adequado. A primavera é mais favorável à sobrevivência e à qualidade das mudas e, juntamente com o verão, favorece as maiores taxas de multiplicação. O substrato S5 apresenta melhor qualidade física e química e proporciona melhores mudas clonais de P. angustifolia.


Palavras-chave


resíduos agroindustriais, silvicultura clonal, qualidade de mudas florestais, miniestaquia, vassourão-branco

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