Número ideal de amostras para classificação comercial de cultivares de trigo no Brasil

Ricardo Lima de Castro, Eduardo Caierão, Márcio Só e Silva, Pedro Luiz Scheeren, Eliana Maria Guarienti, Martha Zavariz de Miranda

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar o número ideal de amostras, para a classificação comercial de cultivares de trigo (Triticum aestivum) quanto à média de força de glúten, no Rio Grande do Sul e no Paraná, principais estados produtores de trigo do Brasil. Resultados de análises de alveografia de amostras de grãos, provenientes de ensaios de competição de três cultivares de trigo (até 280 ensaios, em 11 anos), foram utilizados. O número ideal de amostras foi estimado com base nas propriedades da distribuição amostral da média, por região de adaptação, nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. O número ideal variou de 13 a 22, 30 a 49, e 121 a 197 amostras por estado, respectivamente, para a margem de erro de 30, 20 e 10 unidades de força de glúten (W), com, no mínimo, 7, 16 e 63 amostras por região de adaptação e por estado, para a margem de erro de 30, 20 e 10 W, respectivamente. O número ideal de amostras para a classificação comercial de cultivares de trigo, no Rio Grande do Sul e no Paraná, é no mínimo de 13 amostras, por estado, e 7 de amostras, por região de adaptação e por estado, para a margem de erro de 30 W, valores que são superiores aos utilizados para a classificação pelos obtentores.


Palavras-chave


Triticum aestivum; alveografia; distribuição amostral da média; força de glúten; qualidade tecnológica

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