Estabelecimento de forrageiras perenes em consórcio com soja, para sistemas integrados de produção agropecuária

Luís Armando Zago Machado, Ulysses Cecato, Eder Comunello, Germani Concenço, Gessi Ceccon

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de grãos de soja (Glycine max) e o estabelecimento de forrageiras perenes, em cultivo consorciado. A soja foi avaliada em cultivo solteiro e consorciada com os capins: Megathyrsus maximus, cultivares Aruana e BRS Tamani; Urochloa brizantha, cultivares Xaraés, BRS Piatã e BRS Paiaguás; U. decumbens; e U. ruziziensis. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com sete repetições, nas safras de 2011/2012 e 2012/2013. No cultivo consorciado, as forrageiras foram semeadas 21 e 14 dias após a emergência da soja, na primeira e na segunda safra, respectivamente. O rendimento de grãos da soja solteira e o da consorciada não diferiram, exceto nos cultivos soja + U. ruziziensis e soja + 'BRS Paiaguás', que apresentaram menor rendimento no segundo ano de avaliação. O capim 'BRS Tamani' foi o mais adequado para estabelecimento em consórcio com a soja, ao se considerar suas características morfológicas e seu baixo potencial de competição. O consórcio de soja e forrageiras perenes contribui para supressão do crescimento de plantas daninhas e, de maneira geral, não compromete o rendimento da soja.

Palavras-chave


Brachiaria; Megathyrsus; Panicum; Urochloa; integração lavoura-pecuária; matocompetição

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