Produtividade de soja em consequência do atraso da colheita e de condições ambientais

Rodrigo Yoiti Tsukahara, Inês Cristina de Batista Fonseca, Marcelo Augusto de Aguiar e Silva, Edson Giovanni Kochinski, José Prestes Neto, Juliana Tamie Suyama

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do atraso da colheita sobre umidade dos grãos, massa de mil grãos e produtividade da soja, assim como identificar as variáveis agrometeorológicas mais importantes durante o período pré‑colheita e propor algoritmos empíricos para a estimativa das perdas de produtividade. Os experimentos foram realizados em Castro, PR, e Itaberá, SP, nas safras de 2011/2012 a 2013/2014, da cultivar de soja 'NA5909RG', em sete ambientes. Os tratamentos consistiram de oito momentos de colheita de soja a partir do estádio fenológico R8.2. A análise de grupos de experimentos mostrou interação significativa entre ambientes e momentos de colheita. A umidade e a produção de grãos são influenciadas diretamente pelo número de dias com precipitação pluvial igual ou superior a 3 mm. No estádio fenológico R8.2, são obtidos os maiores valores de produtividade; no entanto, após esse estádio, há declínio da produtividade em consequência do atraso da colheita. As maiores perdas acumuladas de produtividade ocorrem em ambientes com alta frequência de precipitações pluviais e com temperatura e radiação solar global elevadas. Dois algoritmos com base em variáveis agrometeorológicas são propostos para a estimativa da perda de produtividade de soja.

Palavras-chave


Glycine max; pré‑colheita; precipitação pluvial; radiação solar

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