Compostos fenólicos e atividade antioxidante em frutos de genótipos brasileiros de goiabeira-serrana

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Alexandra Goede de Souza, Thalita Dal Toé Benincá, Cristiano André Steffens

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar compostos fenólicos totais (CFT) e atividade antioxidante total (AAT) em frutos de genótipos brasileiros de goiabeira-serrana (Acca sellowiana). As avaliações foram realizadas na casca e na polpa dos frutos, nas cultivares Alcântara, Helena, Mattos e Nonante, e no acesso 2316. CFT e AAT foram determinados em soluções extratoras aquosa e hidroalcoólica, e, para AAT, foram utilizados os métodos DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazilo) e ABTS [2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolin) 6-ácido sulfônico]. Os valores de CFT em extrato aquoso na casca e na polpa foram de 114,9 e de 88,3 mg em equivalente de ácido gálico (EAG) por 100 g de matéria fresca (MF), respectivamente. Para AAT, em extrato aquoso, na casca e na polpa, no método DPPH, os valores de EC50 (concentração de substrato para reduzir em 50% a concentração inicial de DPPH) foram de 10,7 e 39,7 mg MF por g de DPPH, respectivamente; e, no método ABTS, foram de 12.01 e 8.33 µmol L-1 de Trolox por g de MF, respectivamente. Os maiores valores de CFT e AAT foram observados em 'Mattos' e 'Nonante', na casca, e em 'Nonante' e no acesso 2316 na polpa. Os frutos de goiabeira-serrana apresentam importante valor funcional, especialmente no tecido da casca, caracterizado pelos elevados conteúdos de CFT e alta AAT.


Palavras-chave


Acca sellowiana; Feijoa sellowiana; métodos DPPH e ABTS; caracterização de polpa e casca; alimento funcional

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