Parâmetros genéticos e avaliação agronômica de genótipos de mandioca

Rodrigo de Souza Silva, Elisa Ferreira Moura Cunha, João Tomé de Farias Neto, José Edson Sampaio

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos e predizer valores genéticos para a seleção de genótipos de mandioca (Manihot esculenta) no Estado do Pará. O experimento foi realizado com 56 genótipos, em duas safras (2012/2013 e 2013/2014), no Município de Igarapé‑Açu, no Estado do Pará, em delineamento de blocos aumentados, com duas testemunhas. Os caracteres avaliados foram: peso da parte aérea da planta (PPAP), número de raízes por planta (NRP), número de raízes podres por planta (NRPP), produtividade de raízes frescas (PRF), índice de colheita (IC) e teor de fécula nas raízes (TFR). Utilizaram-se as metodologias de máxima verossimilhança restrita (REML) e melhor predição linear não viciada (BLUP). Houve variabilidade genética entre os genótipos para PPAP, NRP, IC e TFR. Estimativas de herdabilidade no sentido amplo foram baixas para PPAP e TFR, mas médias para NRP e IC. No entanto, as herdabilidades das médias dos genótipos foram maiores para PPAP e TFR. Os ganhos genéticos dos cinco melhores genótipos variaram de 6,0 a 11,08% (PPAP), 15,81 a 27,10% (NRP), 9,82 a 12,14% (IC) e 1,90 a 2,20% (TFR). Há variabilidade genética entre os genótipos de mandioca, e a possibilidade de ganho genético baseado na seleção é moderada para essa região no Estado do Pará.

Palavras-chave


Manihot esculenta; melhoramento genético; variabilidade genética

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