Confiabilidade de valores genéticos entre modelos de regressão aleatória e de lactação aos 305 dias
Resumo
O objetivo deste trabalho foi verificar o ganho em confiabilidade dos valores genéticos estimados (VGE), quando os modelos de regressão aleatória são aplicados em lugar dos modelos convencionais de lactação até os 305 dias, tendo-se utilizado registros de produção de gordura e proteína de bovinos da raça Holandesa no Brasil, para futuras avaliações genéticas. O conjunto de dados continha 262.426 registros de produção de gordura e proteína no dia do controle e 30.228 registros de produção acumulada de gordura e proteína até os 305 dias de lactação. Aplicaram-se modelos de regressão aleatória unicaracterística, com os polinômios de Legendre, e modelos unicaracterística de lactação aos 305 dias. A herdabilidade estimada para as produções até os 305 dias pelos modelos de lactação foi 0,24 (gordura) e 0,17 (proteína), e, pelos modelos de regressão aleatória, foi 0,20 (gordura) e 0,21 (proteína). Correlações de Spearman dos VGEs entre os modelos de lactação e de regressão aleatória, para a produção aos 305 dias, variaram de 0,86 a 0,97 e 0,86 a 0,98 (touros) e de 0,80 a 0,89 e 0,81 a 0,86 (vacas), quanto à gordura e à proteína, respectivamente. O aumento médio em confiabilidade dos VGEs para a produção aos 305 dias variou de 2 a 16% (gordura) e de 4 a 26% (proteína), em touros, e variou de 24 a 38% (gordura e proteína) em vacas, o que é superior àquela obtida pelos modelos de lactação. Os modelos de regressão aleatória com uso dos polinômios de Legendre melhorarão a avaliação genética de bovinos da raça Holandesa no Brasil, em razão do aumento de confiabilidade dos VGEs, em comparação aos modelos de lactação de 305 dias.
Palavras-chave
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