Biologia floral e polinização artificial de pinhão‑manso no norte de Minas Gerais

Ana Cristina Pinto Juhász, Samy Pimenta, Bruno Oliveira Soares, Danielle de Lourdes Batista Morais, Hudson de Oliveira Rabello

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns aspectos da biologia floral e do sistema reprodutivo de Jatropha curcas, em Janaúba, MG. Foram registrados: o número de flores femininas e masculinas; o intervalo de abertura das flores femininas; e a formação de frutos por apomixia, autofecundação, geitonogamia e xenogamia. A proporção de flores masculinas para femininas foi de 20:1. O intervalo de abertura das flores femininas variou de um a sete dias, conforme o número delas na inflorescência. No teste de apomixia, houve formação de frutos em apenas 5% das flores avaliadas. A percentagem de frutificação variou de 79 a 88% na autofecundação manual, na geitonogamia e na xenogamia. Na autofecundação sem a polinização manual a frutificação foi de 20%, e os frutos formados foram significativamente menores, com número inferior de sementes por fruto e menor índice de velocidade de emergência. As sementes foram semelhantes às formadas por polinização natural. É possível a realização de cruzamentos controlados em pinhão-manso, e não há autoincompatibilidade nesta espécie.


Palavras-chave


<i>Jatropha curcas</i>; autofecundação; geitonogamia; polinização natural; xenogamia

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