Propriedades microbiológicas do solo e disponibilidade de nitrogênio para milho em monocultura e em consórcio com forrageiras

Thais Rodrigues Coser, Maria Lucrécia Gerosa Ramos, Cícero Célio de Figueiredo, Arminda Moreira de Carvalho, Eduardo Cavalcante, Moacir Kildery dos Reis Moreira, Patrícia Silva Melo Araújo, Sebastião Alberto de Oliveira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de cultivos de milho (Zea mays) em monocultura e consorciado com forrageiras nas propriedades microbiológicas de solo e na disponibilidade de nitrogênio, em plantio direto, no Cerrado. O experimento foi realizado nas safras de 2007/2008 até 2010/2011, em Latossolo
Vermelho‑Amarelo distrófico. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e os seguintes tratamentos: milho em monocultura; milho em consórcio com Panicum maximum; milho em consórcio com Urochloa humidicola; P. maximum em monocultura; e U. humidicola em monocultura. Amostras de solos foram retiradas nas profundidades de 0,00–0,05, 0,05–0,10, 0,10–0,20 e 0,20–0,30 m, no início e no final da última safra. Os cultivos consorciados de milho aumentaram o nitrogênio disponível no solo, mas não
alteraram os conteúdos totais de nitrogênio e carbono orgânico, quando comparado ao cultivo do milho em monocultura. O consórcio de milho com P. maximum aumentou o nitrogênio da biomassa microbiana e o quociente microbiano de nitrogênio no solo, em comparação ao milho em monocultura, bem como o carbono da biomassa microbiana, na camada superficial do solo, quando comparado ao consórcio com U. humidicola.


Palavras-chave


Panicum maximum, Urochloa humidicola, Zea mays, quociente microbiano de nitrogênio, biomassa microbiana do solo, qualidade do solo.

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