Propriedades microbiológicas do solo e disponibilidade de nitrogênio para milho em monocultura e em consórcio com forrageiras
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de cultivos de milho (Zea mays) em monocultura e consorciado com forrageiras nas propriedades microbiológicas de solo e na disponibilidade de nitrogênio, em plantio direto, no Cerrado. O experimento foi realizado nas safras de 2007/2008 até 2010/2011, em Latossolo
Vermelho‑Amarelo distrófico. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e os seguintes tratamentos: milho em monocultura; milho em consórcio com Panicum maximum; milho em consórcio com Urochloa humidicola; P. maximum em monocultura; e U. humidicola em monocultura. Amostras de solos foram retiradas nas profundidades de 0,00–0,05, 0,05–0,10, 0,10–0,20 e 0,20–0,30 m, no início e no final da última safra. Os cultivos consorciados de milho aumentaram o nitrogênio disponível no solo, mas não
alteraram os conteúdos totais de nitrogênio e carbono orgânico, quando comparado ao cultivo do milho em monocultura. O consórcio de milho com P. maximum aumentou o nitrogênio da biomassa microbiana e o quociente microbiano de nitrogênio no solo, em comparação ao milho em monocultura, bem como o carbono da biomassa microbiana, na camada superficial do solo, quando comparado ao consórcio com U. humidicola.
Palavras-chave
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