Correção atmosférica e de “crosstalk” em dados Aster para mapeamento da relação mineralógica de solos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das correções atmosférica e de “crosstalk” (vazamento de radiação entre detectores) da qualidade das imagens RCGbscale, em dados SWIR do Aster, sobre a identificação da relação mineralógica RCGb [caulinita/(caulinita + gibbsita)], em uma mancha de solos expostos derivados do Complexo de Niquelândia, composto por gabronoritos, noritos e piroxenitos. Utilizaram-se dados
brutos L1A, L1B (radiância no topo da atmosfera), produtos AST07 (reflectância de superfície sem correção de “crosstalk”) e AST07XT (reflectância de superfície com correção de “crosstalk”), os módulos de correção atmosférica Flaash e Quac, e o programa de correção “crosstalk” CRSTK30. Os resultados foram ordenados de acordo com os seguintes parâmetros: os transectos RCGbscale e RCGbATG; a identificação da espacialização da relação mineralógica nas imagens RCGbscale, fatiadas em classes de valor Ki; e a verificação quantitativa do
grau de similaridade entre os valores dos 17 pontos dos transectos RCGbscale e RCGbATG, por meio dos testes
estatísticos t de Student e U de Mann-Whitney. Os procedimentos apresentaram 75% de resultados satisfatórios
para o estudo proposto. Os dados L1B, bem como os efeitos atmosféricos e os do “crosstalk”, não interferem na identificação da relação RCGb. Estudos em outros solos devem ser incentivados para melhor compreensão da interferência dessas correções nos dados Aster.
brutos L1A, L1B (radiância no topo da atmosfera), produtos AST07 (reflectância de superfície sem correção de “crosstalk”) e AST07XT (reflectância de superfície com correção de “crosstalk”), os módulos de correção atmosférica Flaash e Quac, e o programa de correção “crosstalk” CRSTK30. Os resultados foram ordenados de acordo com os seguintes parâmetros: os transectos RCGbscale e RCGbATG; a identificação da espacialização da relação mineralógica nas imagens RCGbscale, fatiadas em classes de valor Ki; e a verificação quantitativa do
grau de similaridade entre os valores dos 17 pontos dos transectos RCGbscale e RCGbATG, por meio dos testes
estatísticos t de Student e U de Mann-Whitney. Os procedimentos apresentaram 75% de resultados satisfatórios
para o estudo proposto. Os dados L1B, bem como os efeitos atmosféricos e os do “crosstalk”, não interferem na identificação da relação RCGb. Estudos em outros solos devem ser incentivados para melhor compreensão da interferência dessas correções nos dados Aster.
Palavras-chave
Complexo de Niquelândia, minerais opacos, relação mineralógica RCGb, sensoriamento remoto.
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