Produção de silagem de milho consorciado com forrageiras tropicais em sistema de integração lavoura-pecuária com cordeiros

Cristiano Magalhães Pariz, Ciniro Costa, Carlos Alexandre Costa Crusciol, Paulo Roberto de Lima Meirelles, André Michel de Castilhos, Marcelo Andreotti, Nídia Raquel Costa, Jorge Martinelli Martello

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de cultivos consorciados entre milho e forrageiras tropicais, em diferentes alturas de corte, sobre a produção de silagem, a interceptação luminosa, a eficiência de uso da terra, os fatores de competição do consórcio e a produção da pastagem. Foram avaliados, nas safras 2010/2011 e 2011/2012, duas modalidades de cultivo no verão/outono – monocultivo de milho com rebrota do banco de sementes de capim-braquiária (Urochloa decumbens) e milho consorciado com capim-marandu (U. brizantha 'Marandu') –, em arranjo fatorial com duas alturas de corte para ensilagem – 0,20 e 0,45 m. Após a colheita do milho para ensilagem, as forragens foram pastejadas por cordeiros semi-confinados, no inverno/primavera. O monocultivo do milho e a altura de corte a 0,45 m reduziram a produtividade de matéria seca para ensilagem. O milho consorciado com capim-marandu melhorou a eficiência de uso da terra de 13 para 31%, comparado ao monocultivo do milho, com relação de equivalência de uso da terra maior que 1. O capim-marandu apresentou maior interceptação luminosa que o capim-braquiária, ao longo do período de consórcio com o milho, e proporcionou maior produção de forragem para o pastejo pelos cordeiros durante o inverno/primavera. O milho consorciado com capim-marandu, comparado ao monocultivo do milho, principalmente na altura de corte de 0,45 m, é uma opção viável para aumentar a produção de silagem e pastagem, bem como a eficiência de uso da terra em sistema de integração lavoura-pecuária.


Palavras-chave


Urochloa; Zea mays; altura de corte; equivalência de uso da terra; interceptação luminosa

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