Prostaglandina F2α ou benzoato de estradiol para induzir a ovulação em vacas leiteiras inseminadas em tempo fixo

Luiz Francisco Machado Pfeifer, Luiz Gustavo Bruno Siqueira, Eduardo Kenji Nunes Arashiro, Natália Ávila de Castro, João Henrique Moreira Viana

Resumo


O objetivo deste trabalho foi comparar dois indutores de ovulação – benzoato de estradiol (grupo BE) ou prostaglandina F2α (grupo PG) –, em vacas leiteiras pós‑parto submetidas à inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Neste estudo, utilizaram-se vacas Girolando lactantes (n=118) com 60 a 120 dias em lactação. Todas as vacas foram tratadas com um implante intravaginal liberador de progesterona (CIDR) associado a 2 mg de benzoato de estradiol (BE) no dia 0. O CIDR foi retirado no dia 9, e todas as vacas receberam 500 µg i.m. de cloprostenol sódico (análogo à prostaglandina F2α). Vinte e quatro horas após a remoção do CIDR, as vacas foram aleatoriamente separadas em dois grupos, que receberam 1 mg de BE i.m. (grupo BE) ou 500 µg de cloprostenol sódico i.m. (grupo PG). As IATF foram realizadas de 52 a 54 horas, em ambos os grupos, após a remoção do CIDR. Não se observaram diferenças nas taxas de ovulação (85,2 vs. 72,7%) e de prenhez (40,7 vs. 38,2%) entre os grupos BE e PG, respectivamente. A fertilidade é semelhante em protocolos de IATF que utilizam prostaglandina F2α ou BE para induzir a ovulação em vacas leiteiras em lactação.

Palavras-chave


inseminação artificial; bovinos; estro; sincronização; período de carência

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