Diversidade da fauna edáfica e epigeica de invertebrados em consórcio de mandioca com adubos verdes

Maria Fabiana de Brito, Bruno Patrício Tsujigushi, Auro Akio Otsubo, Rogério Ferreira da Silva, Fabio Martins Mercante

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade e a diversidade da fauna epigeica e edáfica de invertebrados em cultivos de mandioca consorciada com adubos verdes. O estudo foi realizado em cultivos de mandioca (M) em consórcios com feijão‑de‑porco (FP), milheto (MI) e guandu‑anão (G), em comparação ao cultivo de mandioca tradicional (ST), sem a presença de adubos verdes. Os invertebrados epigeicos foram coletados com armadilhas de queda (pitfall) e os edáficos foram coletados de monólitos de solo. Entre os invertebrados epigeicos, os grupos Collembola, Diptera e Formicidae predominaram em todos os consórcios, tendo sido mais de 80% da frequência relativa total (FR), enquanto entre os edáficos predominou o grupo Isoptera em todos os consórcios, com maior FR no M+G (90,2%), seguida por M+FP (83,1%) e M+MI (65,6%), e a menor FR ocorreu no ST (32%). O número de indivíduos epigeicos não variou entre os consórcios, mas o número de grupos de organismos variou significativamente. O sistema de consórcio M+MI apresentou a maior riqueza de grupos. A densidade total da fauna edáfica diferiu entre os consórcios e foi superior no M+G, em comparação ao ST. Os invertebrados epigeicos e edáficos respondem com o aumento de diversidade às alterações proporcionadas pelos consórcios com a mandioca

Palavras-chave


Manihot esculenta; bioindicadores; fauna do solo; Isoptera; sustentabilidade

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