Resistência de plantas de batata geneticamente modificadas ao Potato virus Y em condições de campo
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de clones geneticamente modificados de batata ao Potato virus Y (PVY) em condições de campo. As plantas geneticamente modificadas foram comparadas com plantas não modificadas da mesma cultivar. As parcelas foram delimitadas com plantas infectadas com as estirpes PVYO e PVYN (linhas disseminadoras), para tornar disponível, na área experimental, a fonte de inóculo de vírus, que foi naturalmente disseminada pela população nativa de afídeos. O experimento foi monitorado semanalmente por inspeção visual e por DAS-Elisa nas plantas produzidas a partir dos tubérculos colhidos, para avaliar a resistência de plantas transgênicas ao longo do ciclo de crescimento. Ao final do terceiro ano, nenhum sintoma de infecção foi observado no clone 1P; o clone 63P apresentou 1% de infecção, em contraste com cerca de 90% de plantas-controle infectadas. A expressão estável da resistência ao PVY, conferida pelo gene da capa proteica, foi obtida em clones de batata geneticamente modificados da cultivar Achat, em condições de campo, durante três anos consecutivos.
Palavras-chave
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