Frações químicas e oxidáveis da matéria orgânica do solo sob diferentes sistemas de manejo, em Latossolo Vermelho

Jean Sérgio Rosset, Maria do Carmo Lana, Marcos Gervasio Pereira, Jolimar Antonio Schiavo, Leandro Rampim, Marcos Vinicius Mansano Sarto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do solo a partir das frações químicas e oxidáveis da matéria orgânica (MOS) em áreas com diferentes sistemas de manejo. O trabalho foi realizado no Município de Guaíra, no Oeste do Paraná, em áreas com diferentes tempos de adoção do sistema plantio direto (SPD, 6, 14 e 22 anos), com sucessão das culturas soja (verão) e milho/trigo (inverno), além de áreas com 12 anos de SPD – no mesmo arranjo de sucessão – mais quatro anos de cultivo de braquiária (Urochloa ruziziensis) consorciada com milho (M+B) e com pastagem e mata nativa. As frações químicas de ácido fúlvico (AF), ácido húmico (AH) e humina (HUM) foram avaliadas, bem como as frações oxidáveis da MOS (F1, F2, F3 e F4), o carbono total (CT) e o estoque de carbono (C) nas frações húmicas. Os teores de CT aumentaram com o tempo de adoção do SPD, principalmente entre SPD6 e SPD22. Verificou-se predomínio da fração HUM e movimentação de AH e AF na camada de 0,0–0,4 m de profundidade. As frações oxidáveis apresentaram equilíbrio na distribuição do conteúdo de C, com maiores teores nas frações mais lábeis, em superfície. O cultivo com sucessão de culturas contribui para o aumento das frações mais lábeis, mas não para o aumento das frações mais recalcitrantes do C.

Palavras-chave


Urochloa ruziziensis, carbono lábil, estoque de carbono, fracionamento da matéria orgânica, qualidade do solo, substâncias húmicas.

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