Resposta androgênica de genótipos brasileiros de trigo a diferentes pré-tratamentos das espigas e a um agente gelificante

Liane Balvedi Poersch-Bortolon, Sandra Maria Mansur Scagliusi, Elene Yamazaki-Lau, Maria Helena Bodanese-Zanettini

Resumo


O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta androgênica de genótipos brasileiros de trigo a diferentes pré-tratamentos das espigas, antes da cultura de micrósporos isolados, e ao efeito de um agente gelificante no meio de cultura de indução. Cinco genótipos foram avaliados quanto à formação de embriões, regeneração de plantas verdes e à duplicação espontânea dos cromossomos. Espigas de trigo foram submetidas a dois pré-tratamentos: frio, a 4°C por 21 dias; e ácido 2-hidroxinicotínico, a 32°C por dois dias. Os meios de
cultura foram avaliados com ou sem Ficoll como agente gelificante. O frio produziu mais embriões e plantas verdes do que o pré-tratamento químico, em quatro dos cinco genótipos testados. Apenas dois genótipos tratados com ácido 2-hidroxinicotínico foram capazes de produzir plantas, e um deles produziu uma única planta albina. O meio com Ficoll produziu mais embriões do que o meio líquido e gerou maior número de plantas. A duplicação espontânea dos cromossomos varia entre os genótipos e os pré-tratamentos e apresenta
alta variabilidade.


Palavras-chave


Triticum aestivum; albinismo; androgênese; duplo-haploide; cultura de micrósporos isolados; recalcitrância

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