Interferência e controle de milho voluntário tolerante ao glifosato na cultura da soja

Ramiro Fernando López-Ovejero, Daniel Jorge Soares, Natália Cipolini Oliveira, Ibene Takao Kawaguchi, Geraldo Ubirajara Berger, Saul Jorge Pinto de Carvalho, Pedro Jacob Christoffoleti

Resumo


 

 O objetivo deste trabalho foi estimar o efeito da infestação de milho voluntário tolerante ao glifosato na produtividade da cultura da soja, bem como avaliar o controle dessas plantas com o herbicida cletodim. Seis experimentos foram desenvolvidos, na safra de 2013/2014, nos estados da Bahia, de Minas Gerais, de Mato Grosso, do Paraná, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Espigas de milho sem palha, segmentadas ao meio, foram uniformemente distribuídas nas parcelas, à densidade de 1, 2 ou 4 segmentos por metro quadrado. Como tratamento herbicida, utilizou-se cletodim, nas seguintes doses: aplicação única, 108 g ha‑1, sobre a soja com três trifólios (3T); aplicação única, 108 g ha‑1, sobre soja com seis trifólios (6T); e duas aplicações, 108 e 84 g ha‑1, sobre soja nos estágios 3T e 6T. Adicionou-se, ainda, um tratamento com a soja plenamente capinada. O aumento de densidade dos segmentos de espiga reduziu a produtividade da soja em até 69,9%. A produtividade da soja foi assegurada com o controle eficaz das plantas voluntárias de milho tolerante ao glifosato, oriundas de espigas, em aplicação única de cletodim (108 g ha‑1) no estádio 6T; ou por meio de duas aplicações sequenciais do graminicida, com a soja em 3T e 6T.


Palavras-chave


Glycine max; Zea mays; cletodim; competição; graminicida

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