Crescimento de pimentão em diferentes arranjos espaciais

Paulo Igor Barbosa e Silva, Maria Zuleide de Negreiros, Karidja Kalliany Carlos de Freitas Moura, Francisco Cláudio Lopes de Freitas, Glauber Henrique de Sousa Nunes, Paulo Sérgio Lima e Silva, Leilson Costa Grangeiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento do pimentão cv. Atlantis sob diferentes arranjos espaciais. Foram avaliados três arranjos de espaçamentos entre fileiras duplas e fileiras simples de plantio (1,5x0,5, 1,6x0,4 e 1,7x0,3 m), e quatro espaçamentos entre plantas nas fileiras (0,2, 0,3, 0,4 e 0,5 m), combinados em esquema fatorial. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas subdivididas no tempo. A avaliação de crescimento foi realizada em nove épocas espaçadas em 14 dias, com a primeira avaliação realizada 14 dias após o transplantio (DAT). Até os 126 DAT, foram avaliados: área foliar (AF); índice de área foliar (IAF); massas secas de folhas (MSF), do caule (MSC), de frutos (MSFr) e do total da parte aérea (MST); taxa de crescimento absoluto (TCA), assimilatória líquida (TAL) e de crescimento relativo (TCR); e as razões de área foliar (RAF) e de massa foliar (RMF). As alterações em AF, TCR, RMF e RAF foram independentes do espaçamento entre fileiras que, no entanto, influenciou MSF, MSC, MSFr e MST, IAF e TCA. O aumento do espaçamento entre plantas reduz o IAF e a RAF e aumenta a AF, MSF, MSC, MSFr, MST, TCA e TAL, mas não influencia a TCR e RMF.

Palavras-chave


Capsicum annuum; acúmulo de massa seca; análise de crescimento; densidade de plantio

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