Qualidade e potencial nutracêutico do leite bovino em diferentes sistemas de produção e estações do ano

Diego Prado de Vargas, José Laerte Nörnberg, Rudolf Brand Scheibler, Jorge Schafhauser Junior, Fábio Antunes Rizzo, Roger Wagner

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação entre sistemas produtivos e estações do ano sobre a qualidade química e microbiológica do leite bovino, além de propor um índice de potencial nutracêutico do perfil de ácidos graxos do leite. Três propriedades foram avaliadas mensalmente, durante as diferentes estações do ano, em quatro graus de especialização dos sistemas de produção: altamente especializado, especializado, semiespecializado e não especializado. Os sistemas de produção e as estações do ano interferem de forma conjunta no perfil de ácidos graxos e, de forma isolada, na qualidade química e microbiológica do leite. As maiores contagens de células somáticas e os menores conteúdos de proteína foram observados no verão, e o grau de especialização das unidades produtivas esteve indiretamente relacionado à contagem bacteriana total no leite. No inverno, sistemas não especializados produziram leite com o melhor índice nutracêutico, que apresentaram os maiores teores de ácidos graxos poli‑insaturados, ácido rumênico (CLA, 18:2n7-c9,t11) e ácido t10,c12‑octadecadienoico (CLA, 18:2n6-t10,c12).


Palavras-chave


ácido linoleico conjugado; alimentos funcionais; perfil de ácidos graxos; qualidade do leite bovino

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