Proteção do solo por plantas de cobertura de ciclo hibernal na região Sul do Brasil

Ana Regina Dahlem Ziech, Paulo Cesar Conceição, Augusto Vaghetti Luchese, Nilson Marcos Balin, Gilvanei Candiotto, Taís Gabriele Garmus

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de plantas de cobertura de ciclo hibernal na proteção do solo, na região Sudoeste do Paraná, em função da taxa de cobertura, da produção de matéria seca (MS), da relação C/N e da manutenção da MS remanescente dos resíduos vegetais na superfície do solo. Foram utilizados como cobertura do solo: aveia‑preta (Avena strigosa), azevém (Lolium multiflorum), centeio (Secale cereale), tremoço‑branco (Lupinus albus), ervilhaca comum (Vicia sativa), nabo forrageiro (Raphanus sativus) e consórcios entre aveia‑preta + ervilhaca comum (A+E) e aveia‑preta + ervilhaca comum + nabo forrageiro (A+E+N). O experimento foi avaliado durante os anos agrícolas 2010/2011 e 2011/2012. A decomposição das plantas de cobertura foi determinada com uso de bolsas de decomposição (“litter bags”). A aveia‑preta e os consórcios proporcionaram maiores taxas de cobertura do solo aos primeiros 50 dias após a semeadura, com aporte de MS superior a 2.600 kg ha-1 na superfície do solo. O consórcio entre A+E+N apresentou relação C/N equilibrada e decomposição intermediária em relação ao cultivo solteiro, tendo promovido 1.045 kg ha-1 de palhada sobre o solo, 120 dias após seu manejo. Gramíneas puras e consórcios com gramíneas apresentam maior potencial de proteção do solo.

Palavras-chave


adubação verde; consórcio; matéria seca remanescente; plantio direto; taxa de cobertura; taxa de decomposição

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