Controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja com inseticidas químicos e biológicos

Cassiano Carlos Kuss, Rejane Cristina Roppa Kuss-Roggia, Claudir José Basso, Maria Cristina Neves de Oliveira, Osmar Henrique de Castro Pias, Samuel Roggia

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de inseticidas autorizados emergencialmente para o controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja. Sete inseticidas foram pulverizados em campo e, após 24 horas, folhas do ponteiro foram coletadas e oferecidas para lagartas de 2o instar em laboratório. Lagartas do 4o instar receberam a última folha trifoliolada que se encontrava completamente expandida no momento da pulverização. Outro grupo foi exposto a folhas coletadas a partir de 72 horas da pulverização. Em campo, seis inseticidas foram pulverizados e, em seguida, as plantas foram infestadas com lagartas de 2o e 3o instar. No primeiro estudo, flubendiamida, clorantraniliprole, clorfenapir, indoxacarbe e metoxifenozida causaram 100% de mortalidade do 4o instar aos oito dias após o início da exposição, enquanto baculovírus e Bacillus thuringiensis (Bt) propiciaram mortalidade de 60–75%, que evoluiu para 88–90% ao final da fase de pupa. Para o 2o instar, apenas flubendiamida e clorantraniliprole proporcionaram mortalidade de 100%. Flubendiamida, clorantraniliprole e clorfenapir apresentaram o menor tempo letal para o 4o instar, e flubendiamida e clorantraniliprole, para o 2o instar. Após 72 horas da pulverização, o desempenho dos inseticidas foi insatisfatório. Em campo, houve eficiência satisfatória de flubendiamida, espinosade, baculovírus e Bt sobre lagartas de 2o e 3o instar.

Palavras-chave


Glycine max; ameaça fitossanitária; Heliothinae; manejo integrado de pragas; praga invasora; tempo letal

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