Feromônio sexual sintético do minador-dos-citros em pomares brasileiros de citros

Ana Lia Parra-Pedrazzoli, Walter Soares Leal, Evaldo Ferreira Vilela, Marcelo Costa Mendonça, José Maurício Simões Bento

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições de uso do feromônio sexual sintético de Phyllocnistis citrella Stainton para o monitoramento dessa espécie em pomares de citros no Nordeste do Brasil. Foram avaliados: doses (0,0, 0,1, 1, 10 e 100 µg), duração (1, 15, 29, 43 e 57 dias de exposição do feromônio sexual sintético), altura de instalação (0,5, 1,5 e 2,5 m), cor (verde, vermelha e branca) e modelo de armadilha na captura de machos de P. citrella. As doses de 10 e 100 µg do feromônio sintético – proporção de 3:1 da mistura de Z,Z,E-7,11,13-hexadecatrienal e (Z,Z)-7,11-hexadecadienal – atraíram o maior número de machos de P. citrella. Armadilhas contendo a mistura feromonal nessas duas doses capturaram machos de P. citrella por mais de oito semanas em pomares de citros. Embora nenhuma das duas doses tenha sofrido decréscimo na atividade por até 57 dias de exposição ao ambiente, com o passar do tempo a maior dose atraiu significativamente mais machos de P. citrella que a menor dose. Não houve diferença significativa na captura de machos nas armadilhas com o feromônio sexual instaladas a 1,5 e 2,5 m de altura, as quais apresentaram os melhores resultados. O modelo e a cor das armadilhas não afetaram a captura dos machos.


Palavras-chave


<i>Phyllocnistis citrella</i>; (Z,Z)-7,11-hexadecadienal; (Z,Z,E)-7,11,13-hexadecatrienal; monitoramento

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