Desenvolvimento de escala diagramática para avaliação da deterioração fisiológica pós‑colheita em mandioca

Marcela Tonini Venturini, Leandro Ribeiro dos Santos, Eder Jorge de Oliveira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma escala para avaliar a severidade da deterioração fisiológica pós‑colheita (DFPC) da mandioca, e validar esta escala quanto a estimativas de acurácia e reprodutibilidade. Uma escala diagramática (0 a 100%) referente à área lesionada das raízes foi avaliada de acordo com sua precisão, acurácia e reprodutibilidade. Sete avaliadores (quatro experientes e três inexperientes) quantificaram a severidade da DFPC, com ou sem o uso da escala, tendo-se considerado 150 raízes com diferentes níveis de DFPC. Sem e com o uso da escala, respectivamente, os avaliadores inexperientes obtiveram coeficiente de determinação (R2) de 0,76 a 0,86 e de 0,87 a 0,92, e os avaliadores experientes obtiveram R2 de 0,90 a 0,96 e de 0,96 a 0,97. Os valores do intercepto (a), obtidos tanto pelos avaliadores experientes como pelos inexperientes, sem uso da escala, foram significativos, enquanto, após o uso da escala, apenas dois avaliadores obtiveram valores que não foram significativamente diferentes de um. A reprodutibilidade das avaliações entre os avaliadores variou de 0,61 a 0,91, para os inexperientes, e de 0,83 a 0,95, para os experientes. A escala diagramática proposta foi considerada adequada para estimar a severidade da DFPC em raízes de mandioca e poderá ser utilizada para identificar fontes de tolerância à deterioração pós‑colheita.

Palavras-chave


Manihot esculenta; processos fisiológicos; vida de prateleira; culturas de subsistência; tolerância

Texto completo:

PDF (English)


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461