Identificação de biótipos B, Q e nativo brasileiro do complexo da espécie Bemisia tabaci por meio de marcadores Scar

Paulo Roberto Queiroz, Erica Soares Martins, Nazaré Klautau, Luzia Lima, Lilian Praça, Rose Gomes Monnerat

Resumo


O objetivo deste trabalho foi desenvolver marcadores “sequence‑characterized amplified region” (Scar) para identificar os biótipos B, Q e nativo brasileiro da mosca-branca [Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae)]. Produtos de amplificação de DNA polimórfico amplificado ao acaso (RAPD), exclusivos aos biótipos B e nativo brasileiro, foram selecionados após análise de 12.000 amostras, para desenhar um conjunto de iniciadores específicos de Scar. Os marcadores Scar BT‑B1 e BT‑B3, usados para detectar o biótipo B, produziram fragmentos de PCR de 850 e 582 pb, respectivamente. O marcador Scar BT‑BR1, utilizado para identificar o biótipo brasileiro, produziu um fragmento de PCR de 700 pb. Os marcadores Scar foram testados contra o biótipo Q, e um fluxograma foi proposto para indicar os passos para tomada de decisão sobre quando usar esses iniciadores, para discriminar corretamente os biótipos. Este procedimento permitiu identificar os biótipos que ocorrem em amostras de campo, como o biótipo B. O conjunto de iniciadores utilizados permitiu discriminar os biótipos B, Q e nativo brasileiro de B. tabaci. Esses iniciadores podem ser utilizados com sucesso para identificar o biótipo B de B. tabaci em amostras de campo, e mostram apenas um biótipo específico presente em todas as culturas.

Palavras-chave


Aleyrodidae; commodities; amostras de campo; marcador molecular; mosca-branca

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