Excedente hídrico em diferentes solos e épocas de semeadura do girassol no Rio Grande do Sul

Dionéia Daiane Pitol Lucas, Arno Bernardo Heldwein, Ivan Carlos Maldaner, Roberto Trentin, Fernando Dill Hinnah, Jocélia Rosa da Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi identificar datas de semeadura com menor ocorrência média de dias com excedente hídrico para a cultura do girassol, e determinar a persistência de dias consecutivos com excedente hídrico ao se considerar a capacidade de armazenamento de água disponível de diferentes solos da região central do Rio Grande do Sul. O desenvolvimento da cultura e o aprofundamento do sistema radicular foram simulados de acordo com a soma térmica para 14 datas de semeadura, de agosto até meados de fevereiro, com dados de 1968 até 2011. A partir da capacidade de armazenamento de água disponível para as diferentes classes de solos da região, calculou-se o balanço hídrico sequencial diário para determinar os dias com excesso hídrico. Avaliou-se a ocorrência de dias com excesso hídrico em diferentes subperíodos de desenvolvimento da cultura, e procedeu-se à análise exploratória com gráficos box‑plot para determinação da persistência de dias consecutivos com excesso hídrico durante todo o ciclo da cultura. O excedente hídrico limita o cultivo de girassol em determinadas áreas e períodos na região central do Rio Grande do Sul. A persistência de dias consecutivos com excedente hídrico e a duração do ciclo de desenvolvimento da cultura são  influenciados pela data de semeadura.

Palavras-chave


Helianthus annuus; balanço hídrico sequencial; capacidade de armazenamento de água; encharcamento do solo; modelos de crescimento; zoneamento de risco climático

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